Big Fat Stupidity
Há uns dias atrás estive presente no último jantar académico do ano (espero eu), que culminou depois na antiga cadeia da Relação, para a serenata monumental da academia do Porto. O facto é: não gosto de jantares da faculdade. Em primeiro lugar estou a pagar 8 euros (!) para comer lombinho e arroz esturricado, alimentar os pobres dos doutores mais velhos (coitadinhos, andam a poupar para a queima) e, ainda por cima, para os outros beberem por mim, porque não gosto, portanto, não bebo.
No entanto, como era o último, a menina Cris pensou que tinha de ir, seria bom para ela, estar com os amigos e coleguinhas de curso. Tomo decisões tão idiotas, meu Deus!
Toda a gente sabe (ou não) que é imperativo ir a um jantar e beber, quer seja sangria, ou receita, ou então um cervejola. Mas o pessoal não aguenta, coitado. Findo o jantar, a cantina de Engenharia, que pelos vistos possui um conjunto de funcionárias deveras pacientes, era a selva mais primitiva do planeta, com macacos a trepar as cortinas, hienas a jogar à apanhada, entre outras comparações animais. Parecia extremamente divertido tomar banho, literalmente, com receita, de modo aos caracóis das meninas ficarem com maior elasticidade (deve ser algum tratamento capilar novo), deitar a comidinha pela boca fora, como quem diz, lá foram os 8 euros c'u caraças, atirar gelatina para o lado que convier... Foi uma noite tão fantástica que em vez de continuar a lamentar-me pela má escolha de opção para o jantar, só consegui partir-me a rir com o estrondo que uma colega fez, ao resvalar na gelatina e bater com a testa no chão.
There will be no such thing as dinner with alcohol!
