Sou o barco da minha vida.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Sou o barco da minha vida.
sábado, 14 de março de 2009
Como num sonho que outrora vivi
Sôfrego, magoado, arrítmico
“Não desesperes! Apenas…sorri!”
Oiço vozes silenciosas
Acarinhando, rogando, maltratando
Toda essa passagem da noite.
Revolto e volto no suor do lençol
Nada passa sem tocar em mim
Porque no sonho me cravam de balas
Porque o sonho me sufoca, até
E simplesmente…Paro!
Sinto algo a pousar em mim
Uma névoa com pormenor de espelho
Visualizo silhuetas, cores, texturas
Toco em algo frio…
ACORDEI.
O sonho é uma sombra…
Mas não a minha.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Toda a gente que me conhece minimamente sabe que, independentemente do que quer que seja, devoro livros como se fosse chocolate a derreter-me na boca, qual prazer da minha alma! E de facto, se pensarem bem (e este pormenor é mais para os amantes das tabletes e dos bombons =D) não é divinal sentir aquela pasta de cacau a desvanecer, a deslizar pela nossa garganta, um deleite de outro mundo?!
É assim que me sinto, então, quando mergulho de cabeça nas páginas de um bom livro. Chamem-me tolinha, parva, fastidiosa... Não interessa! Posso aventurar-me em policiais ou em qualquer outro género literário, mas o romance há-de ser sempre a minha eleição. Quando lemos, as palavras que se projectam nos nossos olhos sofrem uma transformação, e daí podem resultar várias situações:
- Imaginamos toda a acção, como se tivessemos a realizar o filme homónimo do livro;
- Começamos a pensar na nossa vida, do que nos falta, do que poderia ter sido se...
- Sentimos inveja das próprias personagens ou até sofremos por elas;
- Revemo-nos na história, ainda que não tenha muito a ver com a nossa.
Enfim, poderíamos nunca saír daqui.
A propósito disto, li Crepúsculo em dois dias... Nada de mais, o tempo. Mas, de facto, gostei. Não! Adorei, simplesmente! E voltem a dizer "Eh pá, és tão tona!". Eu acredito, podem crer! :D
Crepúsculo é um romance, daqueles que eu tanto gosto. Não vou estar agora a dar pormenores, senão estragava a leitura a quem ainda não lhe pôs a vista em cima. Mas...Derreteu-me. Como se fosse eu chocolate! Ahah! Do branco, talvez!
O amor, o desejo de a proteger, mas ao mesmo tempo, a vontade de possuir o seu sangue, a luta, a compreensão e, no fim, a entrega total...
Yack! - dizem eles e as elas com a cabeça mais assente na Terra.
Leiam! Porque ler é como um bom chocolate: faz-vos bem à alma!